Jornalismo ao pormenor

Silvestre Bila: Suposto Rosto Invisível da Confusão na Corrida à Presidência da CTA

A  poucos dias das eleições para a presidência da Confederação das Associações Económicas de Moçambique (CTA), o ambiente interno da maior plataforma empresarial do País está marcado por tensão, incertezas e alegadas manobras de bastidores. No centro da controvérsia surge o nome do empresário Silvestre Bila, apontado por alguns membros como o estratega por trás da candidatura de Álvaro Massingue.

“Ele quer mostrar influência e que é capaz de ditar os rumos da CTA, mesmo sem aparecer formalmente”, confidenciou uma fonte próxima à direcção da Confederação.

Alegadamente, a candidatura de Álvaro Massingue estaria a ser instrumentalizada num jogo de poder que procura manipular a opinião pública e gerar instabilidade no processo eleitoral. Alguns membros falam de um “teatro político-económico” onde Bila e Massingue se fazem passar por vítimas de um sistema, enquanto, nos bastidores, montam uma estratégia para dominar o processo.

 Candidatos reclamam do clima de incerteza e insegurança que se instalou no seio da organização.

Este cenário levanta sérias questões sobre a transparência, integridade e maturidade do processo democrático interno da CTA. A Comissão Eleitoral da Confederação ainda não se pronunciou oficialmente sobre as acusações, mas cresce a pressão para que haja esclarecimentos públicos e garantias de um processo limpo e inclusivo.

Com a data das eleições a aproximar-se, muitos temem que as disputas internas venham a fragilizar ainda mais a imagem da CTA e a sua capacidade de representar os interesses do sector privado num momento crítico para a economia moçambicana.

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