Jornalismo ao pormenor

Quelimane nas ondas do Festival de Zalala

Ondas impressionantes. Ondas na origem de muitas fábulas locais. Água salgada e sem impurezas das drenagens de “grandes” cidades. Um dos melhores e verdadeiros atractivos turísticos do Índico. A brisa do alto mar conservada entre as folhas das casuarinas. A praia de Zalala que o machuabo “ama.” Desde muito que ali descobriu e frequentou. Alguém teve a brilhante ideia de criar um evento, que em “grande parte”, está a ter sucesso. Festival de Zalala que a partir de hoje testemunha a 10° Edição.

“Grande parte” porque críticas não faltam. No ano passado há quem disse que o festival era mais político do que cultural e turístico, um membro de uma banda local disse que convidaram inoportunamente uns e outros injustamente não foram convidados. Em relação a percentagem houve quem queria ouvir mais a música de Mussa Rodrigues e outros colossos locais, e ouvir menos outros músicos fora do círculo.

Deixando críticas de lado, o Festival de Zalala tem sido motivo de atracção de muitos machuabos e não só. Entre as ondas, a areia e a música nas sombras das casuarinas nota-se presença de pessoas que vêm de diversos pontos da província, do país e do mundo. Uns ali aparecem pela primeira vez, outros por uma questão de hábito, gosto e para “matar” saudade.

É preciso sublinhar que Zalala, não é uma lagoa, uma baía, ou um mar qualquer, é o próprio oceano Índico, com suas características, com seu poder, à presença de todos.

Para elevar o nível de satisfação pelo festival que acontece ao longo deste fim-de-semana, no local se adiciona a famosíssima gastronomia Zambéziana, as incríveis mas não devidamente promovidas músicas locais, os incontestáveis cantores de outras geografias entre outros elementos. Na lista de músicos e bandas a participarem incluem-se Valdemiro José, Garimpeiros e Tudulos. De acordo com essa lista que circula nas redes sociais, de fora da Zambézia, se destacam Don Kikas, Lizha Jhames, Messias Maricoa.

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