Por: Gervásio Anela
Os asteróides orbitam o Sol há milhares de milênios no espaço profundo, como contadores do percurso do universo, com informações sobre a formação do sistema solar. A NASA criou missões de coletar amostras de asteróides, como Origins, Spectral Interpretation, Resource Identification, Security-Regolith Explorer (OSIRIS-REx), que em Portugês se traduz por: Origens, Interpretação Espectral, Identificação de Fontes, Explorador da Segurança Regolith para colectar informações no asteróide potencialmente perigoso, o Bennu com propósito de defender o nosso planeta Terra.
Eles são classificados por Porosos, Líquidos e Rochosos, no caso do Bennu é rochoso, com 560 metros, orbitando em volta do Sol durante 436,6 dias e descoberto em 11 de Setembro de 1999. Este tipo de asteróide originou a Terra com água e compostos orgânicos sendo potencialmente ricos em recursos e metais preciosos que são valiosos para a humanidade ajudando na exploração do sistema solar através de robôs e humanos.
Em Julho e Outubro de 2021 a NASA lançará as missões Double Asteroid Redirection Test (DART) e Lucy, respectivamente, enquanto que a missão Psyche será lançada em 2022, e a New Horizons continuando a investigar o Cinturão de Kuiper com os seus voos de Plutão e Arrokoth, com o plano do OSIRIS-REx retornar a Terra em 2023.
O Gabinete de Coordenação de Defesa Planetária (PDCO) da NASA rastreia e caracteriza objetos potencialmente perigosos estudando as estratégias para mitigar perigo, e ainda, patrocina projectos por meio do Programa de Observação de Objectos Próximos à Terra (NEO), que coopera com telescópios terrestres e espaciais para pesquisar NEOs, determinar suas órbitas e medir suas características físicas. Os asteróides e pequenos corpos são chaves importantes para a compreensão da História do sistema solar, enquanto que a tecnologia e a engenharia são necessárias para visitar e estudar os asteróides com a ciência transformacional no futuro próximo.