O Programa Mundial de Alimentação (PMA), agência que coordena a resposta humanitária da Organização das Nações Unidas em Moçambique, pediu esta terça-feira 35 milhões de euros para ajudar vítimas do Ciclone IDAI, no centro do Moçambique.
O anúncio foi feito pela representante da PMA em Moçambique, Karin Manente, em declarações a imprensa em Maputo.
“Fizemos um apelo temporário de 40 milhões de dólares (35 milhões de Euros), mas provavelmente vai aumentar por causa das cheias que estão a assolar o centro do país”, disse.
A representante do PMA acrescentou que parte da ajuda já está no terreno a proceder com a assistência, incluindo equipas de salvamento e resgate.
“Começámos com a distribuição de farinha enriquecida em centros de acomodação na Beira, província de Sofala, estamos também a distribuir biscoito enriquecido a pessoas que estão isoladas e muito afectadas no distrito de Nhamatanda.”
Em comunicado distribuído à imprensa, o Reino Unido anunciou um apoio de seis milhões de libras para apoiar as vítimas do ciclone em Moçambique, Zimbabwe e Malawi.
A embaixada da Franca em Moçambique anunciou também o envio de 60 toneladas de material de reconstrução através de diversas agências em Moçambique.
A par de ajuda de organizações europeias como a Cruz Vermelha Internacional, a Comissão Europeia anunciou um pacote inicial de ajuda de emergência de quatro milhões de dólares (3,5 milhões de euros) para pessoas afectadas em Moçambique, Zimbabwe e Malawi.
Milhares de pessoas no centro do país carecem de assistência devido as inundações e consequente destruição de infraestruturas, tais como casas, campos de cultivo, postos de trabalho entre outros bens.