O Presidente da República, Filipe Nyusi, desafia o novo Vice-ministro das Obras Públicas, Habitação e Recursos Hídricos, Víctor Tawacale, a criar novos sistemas e infra-estruturas de contenção de armazenamento de água mais resilientes, com vista a garantir que as populações não se vejam privadas do consumo do “líquido precioso”.
O Estadista moçambicano falava, hoje, em Maputo, durante a tomada de posse do novo Vice-ministro que substitui no cargo João Machatine, actual director-geral do Instituto Nacional de Gestão de Calamidades (INGC).
“O acesso à água, mais do que uma necessidade, constitui um direito fundamental dos nossos concidadãos e um contributo de extrema valia para a saúde das comunidades”, disse Nyusi, acrescentando que “a água é uma fonte de vida e desenvolvimento.”
Segundo afirmou, o país tem sido assolado, ciclicamente, pelas cheias e estiagem, como resultado de distribuição irregular das águas das chuvas, facto que conduz o país a uma situação contraditória em que há “prejuízos quando chove demais e também quando a pluviosidade rareia.”
O Presidente da República apontou ainda como um dos desafios a necessidade de melhoria e construção de mais vias de acesso ao longo do país.
“Qualquer país assenta sua vida económica e social nas vias de comunicação, pois é através de estradas e pontes que circulam pessoas e bens e se estabelece a comunicação entre os postos administrativos, distritos, províncias e outros países”, referiu.
Por seu turno, Tawacale disse que estes sectores indicados pelo Presidente moçambicano são de extrema importância e prometeu, por isso, atacá-los com urgência.
“Este Ministério é transversal a todas áreas da nossa economia. Deve concertar as suas acções no sector de água e vias de acesso. O Ministério vai envidar mais esforços com vista a ter obras de mais qualidade”, disse.
