O Instituto Nacional de Gestão de Calamidades (ING) disse na segunda-feira que subiu para 84 o número de mortes provocadas pelo ciclone IDAI, 1500 feridos, somente na província de Sofala, centro de Moçambique.
O ciclone IDAI devastou as províncias de Sofala, Manica e Zambézia, na região centro de Moçambique, e a província de Inhambane, no sul, na quinta-feira, deixando cidades submersas, e varias famílias desalojadas.
Os distritos de Dondo Beira foram as mais afectadas, não há acesso rodoviário e a corrente eléctrica foi interrompida, incluindo meios de comunicação.
A directora-geral do Instituto Nacional de Gestão de Calamidades (INGC), Augusta Maita, disse hoje em conferência de imprensa que o governo disponibilizou 300 milhões de meticais (5,000,000 de dólares) e mais 1500,000 dólares em doações, excluindo o apoio material.
“Estamos em condições de responder a este fenómeno, mas o maior desafio neste momento é fazer uma avaliação mais completa da situação no terreno para termos uma ideia mais global do número efectivo de pessoas que precisam de assistência neste momento”, disse Maita.
Nos sítios mais afectados foram criados vários centros de alojamento, produtos alimentares e kits de primeiros socorros.
Segundo a directora-geral do INGC rádios transmissores foram enviados para equipas de resgate e de ajuda no terreno.
“Meios marítimos foram disponibilizados para carga de mantimentos, e meios aéreos também serão disponibilizados para monitorar no que for preciso”, disse ela, acrescentando que o ciclone IDAI já se dissipou, mas as chuvas vão continuar.
Na quinta e sexta-feira os voos para o centro de Moçambique foram interrompidos devido as condições do tempo.
O Presidente Moçambicano, Filipe Nyusi foi obrigado a encurtar a viagem ao reino de Eswatini, tendo sido substituído pelo ministro dos Negócios Estrangeiros e Cooperação, José Pacheco.