O partido Nova Democracia (ND) reagiu em apoio aos pronunciamentos da Associação dos Profissionais de Saúde Unidos e Solidários de Moçambique (APSUSM) referentes a falta de medicamentos e condições de trabalho dos profissionais de saúde. O partido liderado por Salomão Muchanga avançou que a epidemia da deficiência governativa encolerizou o sector da saúde. “Os profissionais da saúde são vítimas de enfermidades e doenças políticas fabricadas pelo mercenarismo de sucessivos governos.”
O partido mencionou o projecto “um distrito, um hospital”, que “engordou as curvas insaciáveis e inesgotáveis da classe dirigente, sugando o sangue dos médicos e esvaziando os hospitais públicos.” Não só.
Muito provavelmente o único partido a reagir publicamente sobre a preocupação dos profissionais de saúde a Nova Democracia partilhou que es financiamentos externos para a saúde pública são saqueados pela elite predadora do Estado, grupos de interesses e interesses de grupos, fazendo dos médicos e enfermeiros meros manequins que foram formados só para passar receitas vazias e uma carteira de paracetamol. “
Os fármacos doados pela comunidade internacional são desviados dos Hospitais Públicos para as Farmácias alimentadas pela corrupção. Os aparelhos médicos estão danificados, e os profissionais clínicos fazem exames a olho nu. Os utensílios e materiais são arrastados para a candonga, deixando os profissionais a trabalhar com recurso a métodos domésticos e usando cartuchos como gessos.”
A Nova Democracia avançou, igualmente, que os profissionais trabalham em abomináveis gabinetes com perigo iminente, mas não ganham subsídio de risco profissional. “Atendem centenas de pacientes, mas não têm subsídio médico e nem aumento salarial. Fazem horas extras e trabalho nocturno, mas as suas remunerações são macérrimas como seringas.”
A Nova Democracia, “junta-se à justa luta dos profissionais da saúde, em prol da dignidade dos médicos, enfermeiros e todos colaboradores, pois, estes são os mais acentuados heróis da Nação. A Nova Democracia chama o Governo ao encontro da razão. A saúde não pode continuar doente.”
