Sem levantar o dedo acusador, durante a visita em Moçambique, Papa Francisco tocou na ferida sobre os principais problemas que o país enfrenta. Durante as intervenções Papa Francisco mencionou, de forma breve, o caso das dívidas ocultas, a questão da inclusão sobre aspectos económicos, a intolerância política e o conflito de insurgentes na província de Cabo Delgado, no norte do país.
Ao sair de Moçambique, durante o voo papal, em conversa com jornalistas Santo Padre sublinhou que a sua presença no país não tem ligação com questões políticas ” como muitos estão a interpretar”. O líder da Igreja Católica Apostólica Romana clarificou que o que lhe interessa são as questões em torno de paz e reconciliação.
Fazendo um comentário sobre a realidade moçambicana sublinhou que, “ o processo de paz deve ser abrangente e inclusivo. Não devemos ser triunfalistas porque a paz agora é frágil em Moçambique. As pessoas devem se tratar com paciência , delicadeza e perdão para que a paz cresce.”