Jornalismo ao pormenor

Morreu Hulk Hogan, ícone do wrestling e do cinema de acção, aos 71 anos

Por Bernardo Soares 

Lenda do ringue e estrela de filmes de acção, Hulk Hogan faleceu nesta quinta-feira, 24 de Julho, aos 71 anos. A informação foi confirmada por familiares e representantes do astro, sem que as causas da morte tenham sido imediatamente divulgadas.

Nascido como Terry Gene Bollea, Hulk Hogan foi muito mais do que um lutador profissional. Tornou-se uma figura global nos anos 1980 e 1990, graças ao seu carisma, à sua força física e à sua presença marcante tanto nos ringues como nas telas de cinema. Com o seu cabelo loiro, bigode inconfundível, bandana vermelha e vozeirão rouco, Hogan se tornou símbolo de uma era.

A sua carreira no wrestling, especialmente na World Wrestling Federation (WWF, hoje WWE), foi marcada por rivalidades lendárias, incluindo duelos com André the Giant, Randy Savage e Ultimate Warrior. Com o bordão “Hulkamania” e o apelo à fé, treino e vitaminas, ele cultivou uma legião de fãs que o viam como o herói que sempre se levantava, mesmo depois das quedas mais brutais.

Fora dos ringues, Hogan também conquistou espaço no cinema. Estrelou diversos filmes de acção e aventura, entre eles o clássico cult “A Ilha do Diabo”, onde interpreta um herói musculoso que enfrenta bandidos implacáveis numa missão de sobrevivência. O filme marcou uma geração, especialmente em países africanos como Moçambique – especialmente na Cidade de Quelimane, onde era exibido em clubes dos bairros nos anos 90.

Entre os vilões memoráveis do filme estavam Billy Drago – mais  conhecido por Ramon Cota, um bandido calmo e elegante, e Bill Blanks, um antagonista cuja bravura e gabarolice conquistaram o público. Uma das cenas mais lembradas pelos fãs é quando Hogan, ferido por um tubarão, derrota o animal e transforma um dente da fera num colar — símbolo da sua resiliência e coragem.

A morte de Hulk Hogan marca o fim de uma era para milhões de fãs em todo o mundo. Ele foi mais do que um lutador ou ator — foi um símbolo de força, esperança e espetáculo. A sua influência vai muito além dos ringues: vive na memória de quem cresceu sonhando ser mais forte, mais valente, mais heroico.

Deixe uma resposta