O Presidente do Conselho Autárquico de Quelimane, Manuel de Araújo, participou, na semana passada, na cidade de Ouagadougou, Burkina Faso, no 4º Fórum Regional do Pacto de Política Alimentar Urbana de Milão (MUFPP). No encontro de dois dias que teve início na quarta-feira, 17 de Fevereiro, Manuel de Araújo mencionou a vulnerabilidade da cidade às mudanças climáticas como um factor urgente a observar e encontrar soluções, isto sem descartar outros elementos que são importantes para a sustentabilidade de autárquia.
O 4º Fórum Regional do Pacto de Política Alimentar Urbana de Milão (MUFPP) na África que decorre na cidade de Ouagadougou, Burkina Faso, iniciou nesta quarta-feira, 17 de Fevereiro, e termina hoje, dia 18. O Presidente do Conselho Autárquico de Quelimane, Manuel de Araújo, em princípio, realiza mais uma apresentação hoje. Na sua apresentação de ontem, Manuel de Araújo falou em torno das cidades em crise, experiência de resiliência.
O MUFPP é um acordo internacional entre cidades de todo o mundo, comprometido em desenvolver sistemas alimentares sustentáveis que sejam inclusivos, resilientes, seguros e diversos, que forneçam alimentos saudáveis e acessíveis a todas as pessoas em uma estrutura baseada nos direitos humanos, que minimizam o desperdício, e conservam a biodiversidade enquanto se adapta e mitiga os impactos das mudanças climáticas.
O MUFPP visa apoiar as cidades no desenvolvimento de sistemas alimentares urbanos mais sustentáveis, promovendo a cooperação entre cidades e trocando melhores práticas. O Fórum Regional do MUFPP é um importante evento para fomentar o intercâmbio entre cidades. O 4º fórum regional do MUFPP discute o intercâmbio entre cidades e compartilha boas práticas urbanas. Pretende-se, igualmente, no encontro, se refletir sobre o progresso da cidade em relação aos compromissos assumidos em Fóruns anteriores e de como as cidades se movem para fornecer alimentos às populações durante emergências. Além disso, as políticas alimentares e as questões de sustentabilidade serão discutidas à luz dos desafios globais, como a pandemia COVID-19 e as mudanças climáticas. O fórum está especialmente aberto a representantes técnicos, administrativos e políticos de governos municipais africanos.