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FMI reforça apoio a Moçambique no âmbito do Mecanismo de Crédito Alargado

O Fundo Monetário Internacional (FMI) garantiu ao Presidente da República, Daniel Chapo, que continuará a apoiar Moçambique nos seus esforços de desenvolvimento e estabilidade macroeconómica, através dos financiamentos do Mecanismo de Crédito Alargado (ECF, na sigla em inglês). A garantia foi dada esta quinta-feira por Pablo Lopez Murphy, chefe da delegação do FMI, durante uma audiência com o Chefe de Estado moçambicano.

“Viemos a Moçambique no concurso do programa ECF que o FMI tem com Moçambique. Há um novo governo em funções, por isso viemos aqui para aprender sobre a prioridade do governo e para dar a nossa contribuição para apoiar a estabilidade macroeconómica”, afirmou Murphy, sublinhando a importância de uma parceria estreita com as autoridades moçambicanas.

O ECF é um programa do FMI que fornece assistência financeira a médio prazo a países de baixo rendimento com desafios prolongados de balança de pagamentos. O seu objectivo é impulsionar o crescimento económico, reduzir a pobreza, fortalecer as finanças públicas, reduzir a dívida e modernizar a política monetária, além de aumentar o potencial de crescimento e construir resiliência às alterações climáticas.

Murphy destacou que o FMI está ciente do grande potencial de Moçambique e reafirmou o compromisso de trabalhar em estreita colaboração com o governo para enfrentar os desafios existentes. “A prioridade do governo é gerar crescimento, criar emprego, como forma mais eficaz de eliminar a pobreza, e esta é uma agenda muito ambiciosa que o governo tem e queremos ver como podemos contribuir no apoio ao governo em todo este importante desafio que tem”, declarou.

A visita da delegação do FMI ocorre num momento em que Moçambique implementa medidas para reforçar a sua economia e melhorar a gestão das suas finanças públicas. O FMI assegurou que continuará a prestar assistência técnica e financeira ao país, visando garantir uma economia mais resiliente e sustentável. “A ideia é continuar a apoiar Moçambique; trabalharemos em estreita colaboração com o governo para tentar ver qual é a melhor forma de contribuir”, concluiu Murphy.

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