
A comunidade empresarial exige do governo garantias de que pode continuar a operar no país sem medo de raptos, pilhagens ou vandalismos. A posição foi expressa pelo presidente da Confederação das Associações Económicas de Moçambique (CTA), Agostinho Vuma, durante a sessão do Economic Briefing, que destacou a necessidade de um novo compromisso que assegure um ambiente de negócios seguro e estável.
Vuma expressou a preocupação de que a actual situação política e social está a levar a um “marasmo económico”, e enfatizou a importância de um compromisso público em que o governo se comprometa a proteger os investimentos e a segurança dos agentes económicos.
Além da segurança, os empresários destacaram a necessidade de um alívio fiscal, acesso adequado a divisas, isenção de encargos sobre produtos essenciais e a eliminação de taxas que encarecem os produtos. Os dados revelam uma queda de cinco pontos percentuais no Índice de Robustez Empresarial, passando de 30% para 25% no quarto trimestre de 2024.
As exigências dos empresários surge numa altura em que são anunciadas perdas milionárias resultantes das recentes manifestações e da instabilidade política em Moçambique.
Por seu turno, o ministro da Economia, Basílio Muhate, reafirmou o compromisso do governo em desburocratizar processos empresariais e direcionar recursos para Micro, Pequenas e Médias Empresas, visando melhorar o ambiente de negócios.
A proposta de um pacto de segurança e parceria é um passo vital para revitalizar a economia e restaurar a confiança no ambiente empresarial em Moçambique.
LupaNews e Mediafax