Empresário Agostinho Vuma lança duas obras para amantes de Liderança e de Literatura
Numa clara e surpreendente revelação de uma face até aqui oculta para muitos, Agostinho Vuma, actual Presidente da CTA – Confederação das Associações Económicas de Moçambique, empresário e antigo deputado da Assembleia da República, estreia-se no próximo dia 13 de Março no mundo da literatura, com o lançamento de dois livros que retratam a sua vida e experiência acumuladas ao longo dos tempos, particularmente na sua liderança do movimento associativo empresarial e no diálogo público-privado que tem caracterizado a interacção entre o governo e a classe empresarial representada pela CTA.
As duas obras têm a chancela da editora AfroBooks e são intituladas “Liderança – Legado de uma Caminhada” e “Diálogo Público-Privado em Moçambique – Impacto na Economia e um Guia ao Investidor” e contam com prefácios de Joaquim Alberto Chissano, antigo Presidente da República de Moçambique, e Fernando Couto, destacado membro da classe empresarial e membro-fundador da CTA.
Numa apreciação a que o nosso Jornal teve das duas obras, e segundo opiniões de alguns críticos literários, o livro Liderança: legado de uma caminhada usa uma linguagem simples, enriquecida por fábulas, parábolas e ilustrações de diferentes domínios, o que o torna acessível e agradável para qualquer leitor, quer principiante quer experimentado, e independentemente da sua área de formação, do seu grau de erudição, da sua profissão ou da sua opção política. O tema central que percorre os quinze capítulos e os anexos é a liderança, como, aliás, o título anuncia. Definição, papel ou funções da liderança, exemplos de algumas lideranças actuais e experiências pessoais; o impacto dos meios de socialização – desde a família, passando pelo círculo das amizades, pela universidade, pelo partido político e pelo associativismo empresarial – na forja do carácter do líder e do espírito da liderança.
Por seu turno, em outra crítica, consta-nos que o livro sobre o Diálogo Público-Privado em Moçambique, pela sua natureza pioneira, profundidade temática e estilo literário, tem a forte possibilidade de ter nascido para se tornar uma referência incontornável e, portanto, um clássico em matérias de diálogo corporativo e diplomacia económica, entre o sector privado e o Governo, um diálogo com um escopo tão claro quanto importante: o desenvolvimento do país.
Trata-se, quanto a nós, de um legado que interessa abraçar, particularmente porque vem abrir uma nova página que enriquecerá o acervo literário do País, oferecendo alternativas literárias a diversos amantes da escrita e servindo de encorajador a muitos líderes que, certamente, se sentirão desafiados ao hábito de deixar registados em livros os seus contributos à história colectiva dos moçambicanos, o que muito servirá para uma sociedade que há muito é chamada a abandonar a tradição oral e abraçar a tradição escrita para benefício de presentes e futuras gerações.
