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“Dormir como uma pedra” potencia “limpeza” do cérebro, dizem cientistas

O “dormir como uma pedra” parece potenciar a capacidade do cérebro de se livrar de “lixo” e de proteínas tóxicas, como as que provocam a doença de Alzheimer, concluem cientistas num estudo divulgado esta quarta-feira que pôs à prova ratinhos.


Investigadores da Universidade de Rochester, nos Estados Unidos, chegaram a esta conclusão anestesiando ratinhos com drogas que replicam o sono profundo, tendo verificado sinais de actividade cerebral que parecem corresponder ao ‘sistema de limpeza’ usado pelo cérebro.


O estudo, divulgado na publicação científica Science Advances, reforça, de acordo com os seus autores, a importância do sono profundo na função de limpeza e desintoxicação do cérebro, que implica um abrandamento da actividade cerebral e cardiopulmonar.


A equipa científica anestesiou os ratinhos com seis drogas e monitorizou a sua actividade cerebral e cardiovascular e o fluxo do líquido cefalorraquidiano no cérebro – este líquido é apontado em estudos anteriores como o agente de “limpeza” no cérebro.


Os cientistas observaram que a actividade cerebral dos roedores parece optimizar o “sistema de limpeza” do cérebro quando são anestesiados com duas drogas (‘ketamina’ e ‘xilazina’) que melhor mimetizam o abrandamento da actividade cerebral e cardíaca que ocorre quando se dorme profundamente.


Em contrapartida, a actividade de ‘limpeza’ do cérebro parece diminuir quando os ratinhos são anestesiados com drogas que não induzem o abrandamento da actividade cerebral.


Fonte. Jn.pt

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