Jornalismo ao pormenor

Cidadão tem desafio de passar a votar racionalmente

No país muitos  eleitores não sabem e nem se dão ao luxo de saberem porque votam. Uma das consequências desse fenómeno, que acontece repetidamente em período eleitoral, consiste pelo facto de , os eleitores, não puderem reclamar nem saber onde reclamar quando são mal governados. A observação é de Victor Nhatitima, que falava recentemente na sequência de uma palestra sobre direitos humanos e cidadania, em Gongolote, um dos bairros da Matola, província de Maputo.

Por exemplo, o art. 73, Cap. IV da Constituição da República, sobre Direitos, Liberdades e Garantias da Participação Política, refere que ‘’o Povo moçambicano exerce o poder político através do sufrágio universal, directo, igual e periódico para a escolha dos seus representantes, por referendo sobre as grandes questões nacionais e pela permanente participação democrática dos cidadãos na vida da Nação.’’

Para Victor Nhatitima, na vida da Nação, o direito de voto ‘’não pode ser trocado por capulana, camisete, ou boné,’’ daí que é essencial que o cidadão esteja melhor informado sobre os manifestos dos partidos políticos e outras informações importantes para o desenvolvimento do país e exercício da da cidadania.

‘’o Grande défice que temos nesse país é de informação e educação (adequada). Estamos a nos divertir com outras coisas, mas não estamos a nos divertir com a Constituição da República e com programas dos partidos políticos.’’

Nhatitima entende que ‘’todos nós devíamos conhecer a Constituição da República do mesmo jeito que conhecemos a Bíblia porque a Constituição da República é Bíblia para a convivência e harmonia na sociedade.’’

Nesse sentido, é preciso perceber que o essencial da cidadania é a protecção do bem comum e harmonia na comunidade o ‘’que passa por conhecer os nossos direitos.’’

Nhatitima falava para mais de 50 membros da Associação Moçambicana dos Promotores de Paz e Unidade Nacional, (AMPUN).

Fonte: Correio da Manhã

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