O Chefe do Estado decretou luto nacional por três dias a partir de hoje (quarta-feira), em solidariedade às vítimas do Ciclone IDAI, que deixou Beira, cidade capital de Sofala, centro de Moçambique, com imagens chocantes de sofrimento, terror, e mortes. Um cenário que, também e infelizmente, não “perdoou“ a província de Manica.
Só para se ter uma ideia cenário, até ao momento foram registados 202 óbitos, dos quais 141 Sofala, e 61 em Manica.
Ainda sobre a tregédia causada pelo ciclone IDAI, em Sofala há registo de 1.385 feridos.
Filipe Nyusi fez o anuncio do luto nacional depois da reunião do Conselho de Ministros realizado na noite de terça-feira em Sofala.
“Por cerca de mais de 200 mortes e por mais de 350,000 cidadãos que se encontram em situação de risco, e ainda as severas destruições causadas pela tragédia, então o Conselho de Ministros decide decretar luto nacional na República de Moçambique, por um período de três dias, com início na quarta-feira.”
Nyusi acrescentou que durante o período de três dias a bandeira nacional será içada à meia haste em todo o país e nas missões diplomáticas.
“Há necessidade de assegurar o fornecimento de alimentos e água nos centros de reassentamento provisórios que acolhem pessoas que perderam tudo em consequência das calamidades”, disse.
De acordo o Presidente da República, na próxima sessão do Conselho de Ministros o governo deve apresentar um plano de recuperação da campanha agrícola.”
Ainda sobre os danos, o ciclone tropical IDAI destruíu cerca de 23 mil casas, 30 unidades sanitárias e mais de 500 salas de aulas. Na sessão do Conselho de Ministros o governo alertou sobre a ocorrência de mais chuvas, advertindo precaução às pessoas em zonas de risco.
