Um total de 12 mil pessoas da terceira idade em situação de vulnerabilidade, residentes em alguns bairros de seis distritos municipais, vão beneficiar de um subsídio social básico, no âmbito da Covid-19.
O subsídio, cujo valor não foi revelado, vai contribuir para reduzir aquilo que é o peso da doença e da transmissão nas comunidades dos distritos municipais de KaMubukwana, KaMavota, Nlhamankulu, KaMubukwana, KaTembe e KaNyaka.
A informação foi revelada, recentemente em Maputo, pela vereadora do pelouro de Saúde e Acção Social do Município de Maputo, Alice de Abreu, durante a cerimónia de oferta de material de prevenção da Covid – 19 e de brindes a crianças do infantário 1º de Maio.
Segundo Alice de Abreu, nos trabalhos com grupos vulneráveis, foi feito um levantamento nos distritos municipais, tendo sido registadas 61 mil famílias em situação de vulnerabilidade.
“Fez-se o mapeamento destas famílias e vai-se garantir que possam receber um subsídio que é para ser usado neste período do Estado de Emergência. O programa conta com o apoio de parceiros, revelando que, até ao momento, foram distribuídas cinco mil cestas básicas a famílias carenciadas.
A vereadora frisou que o apoio abrange os centros de acolhimento de crianças vulneráveis.
Por sua vez, a esposa do presidente do conselho municipal de Maputo, Lúcia Comiche, manifestou a sua satisfação pelo acto, considerando que o gesto “é fruto de apoio de um grupo de amizade, pois sente o que as crianças passam neste tempo da pandemia”.
“Não é fácil ver estas crianças assim nesta situação que nos encontramos. Notamos que elas gostaram da oferta, mas isso afecta-me muito, porque penso em todas as crianças que sofrem”.
A directora do Infantário primeiro de Maio, que alberga 41 crianças, incluindo nove bebés, Ana Inácio, agradeceu a oferta, vincando que, neste momento da pandemia, o orfanato não tem recebido visitas, embora tenha ajuda. “Está tudo controlado, recebemos formação do pessoal da saúde, temos material de prevenção, afastamos as camas para as crianças manterem o distanciamento social”, afirmou. (JM).