Jornalismo ao pormenor

Cabo Delgado regista mais de oitenta mil pedidos de BI, um número superior em relação ao ano passado

O Porta-voz da Direção Nacional de Identificação Civil, Alberto Sumbane, falando recentemente a imprensa, avançou que no referente ao volume de actividades em Cabo Degado, a instituição registou nos últimos três meses mais de oitenta mil pedidos de emissão de Bilhete de Identidades. Sendo este um valor superior na ordem de 86 por cento, comparativamente ao igual período do ano passado.

No mesmo período 12,667 cidadãos levantaram em diferentes postos de emissão do BI naquela província. De acordo com Sumbane o maior movimento da emissão dos Bilhetes de Identidade registou-se na cidade capital de Pemba e Quissanga. Em alguns distritos de Cabo Delgado os documentos são produzidos num intervalo de quinze dias, segundo refere sumbane, deve-se à falta de sistemas online.

Cerca de 300 mil refugiados em Cabo Delgado terão novos Bilhetes de Identidade

Com os ataques terroristas em Cabo Delegado, milhares de pessoas abandonaram residências e deixaram praticamente tudo, incluindo documentos de identificação. Alberto Sumbane avançou que brevemente  a instituição vai iniciar a emissão de novos bilhetes de identidades para refugiados nos centros de acomodação.

Alberto Sumbane explicou que para o efeito já fez se levantamento de todas pessoas que necessitam de novos documentos e apurou que pelo menos 250 mil vão receber primeiro novas certidões de nascimento, seguidamente terão acesso ao Bilhete de Identidade, ‘’os restantes 50 mil refugiados dispõe de certidões de nascimento, por isso a instituição terá apenas de disponibilizar o BI’’, disse, Sumbane, e reconheceu que o número pode ser maior que o anunciado, mas assegura que a instituição está preparado para resolver as preocupações.

“Não é possível ter o Bilhete de Identidade sem ter a Certidão de Nascimento. Então, nós queremos dar a essas pessoas o direito de terem direito. O número pode ser maior do que o anunciado, mas a instituição está preparada para atender maior número de pessoas deslocadas porque criamos inúmeras brigadas móveis para suprir imprevistos.” JM

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