A polícia da República de Moçambique (PRM) da cidade de Maputo convocou a imprensa para anunciar que flagrou dois indivíduos na posse de cinco pontas de marfim. ʺCinco pontas de marfim,ʺ estava escrito no documento enviado aos jornalistas. Quando os jornalistas se dirigira à 1º Esquadra (na zona da baixa de Maputo) a polícia apresentou três pontas. Havia discordância de dados no documento em comparação com os dados encontrados.
A polícia insistiu, sem muita firmeza, que flagrou os indivíduos com três pontas. Na manhã fresca de ontem, naquela esquadra que fica perto da famosa Rua Araújo, entre a verdade e a mentira a razão morreu solteira.
Mateus Nunes, com um sotaque de um dos distritos da Zambézia e Bernardo Armando, com um sotaque pertencentes a um dos pontos de Inhambane, os dois indiciados questionados sobre a quantidade do produto foram mais perturbadores no referente à resposta. ʺNão sei quantos pontas eram. Mas acho que eram seisʺ, disse Bernardo Armando.
Bernardo Armando Pediu para não ser filmado nem fotografado. Justificou que aquilo punha em causa a sua honra, dignidade e bom nome. Disse que era um simples motorista que estava na condição de desempregado e que o patrão (nesse caso o ex-patrão) ligou e propôs ao indiciado para transportar uma carga. Afirmou não saber o que era concretamente. Diante da polícia e de jornalista chorou.
Quem, seriamente, se importaria com lágrimas de um indivíduo encontrado com três ou mais pontas de marfim? Quem se importaria com a honra e um bom nome de Bernardo Armando naquela situação? Naqueles esquemas não há muita honra e custa identificar a verdade.
Bernardo disse para jornalistas que se esses quisessem saber os contornos da situação deviam perguntar a polícia ou deviam levar o contacto de telemóvel do suposto dono, ʺque está constantemente em comunicação via telefónica com a polícia,ʺ lançou a batata para a polícia.
Questionado para resumir o que aconteceu ʺo homem que chorou como uma mulher [ Diz uma frase proverbial que os homens não choram]ʺ explicou que tudo começou quando recebeu um telefonema do ex patrão lhe propondo para transportar uma carga de um complexo na Mozal chamdo Paraise II para FACIM. Na FACIM, onde encontrou o produto com Mateus Nunes,
suposto sobrinho do dono de marfim, chegaria um cliente que na verdade era um policial disfarçado de civil. Foi assim que os dois chegaram a polícia.
Até essa quinta-feira não havia informação sobre o proprietário do suposto dono de marfim, que de acordo com Bernardo Fernando, liga sempre para a polícia.
Leonel Muchina, porta-voz da PRM ao nível de cidade de Maputo, indicou que os três quilos apresentados pesam aproximadamente seis quilos
O marfim é muito buscado na China, onde os objectos talhados são muito apreciados, principalmente por colecionadores. O valor do quilo de marfim naquele país asiático em 2017 estava 650 Euros, equivalente a 46581,27MT.