ONU revela que deslocamento forçado ultrapassa a marca de 80 milhões de refugiados, e a COVID-19 constitui um empecilho na tragédia da emigração

Deslocamento forçado ultrapassa a marca de 80 milhões até o meio de 2020 enquanto COVID-19 desafia a protecção global de refugiados. Os dados foram revelados pela ONU através de um documento da Agência da ONU para os Refugiados (ACNUR), enviado a nossa redacção, o documento é de Genebra, datado a 3 de Fevereiro.

Segundo o documento, a Agência da ONU para os Refugiados (ACNUR), saúda os novos compromissos anunciados, a 3 de Fevereiro, pelos Estados Unidos da América com o objetivo de fornecer segurança e soluções para as pessoas que precisam de proteção contra violência e perseguição. Essas medidas refletem valores humanitários autênticos e reafirmam a liderança dos Estados Unidos em face dos níveis globais de deslocamento forçado sem precedentes desde a Segunda Guerra Mundial.

 “Estamos animados com as ordens executivas adotadas hoje pelo presidente Biden”, disse Matthew Reynolds, Representante do ACNUR para os Estados Unidos e o Caribe.

 “Essas medidas confirmam a tradição americana de compaixão pelas pessoas vulneráveis e enviam um sinal importante a todos os países para formular respostas que sejam humanas e seguras”, disse Reynolds.

 O presidente Biden anunciou planos para melhorar o sistema de asilo americano e criar um grupo de trabalho para localizar e reunir as famílias que foram separadas ao longo da fronteira sul dos Estados Unidos nos últimos anos, enquanto tentaram solicitar a condição de refugiado no país.

Biden também se comprometeu a trabalhar com outros governos e organizações para desenvolver a capacidade regional de asilo, fortalecer o reassentamento de refugiados e abordar as causas subjacentes de violência e instabilidade que estão forçando as pessoas a fugir de algumas áreas do Norte da América Central.

“Ninguém quer ser forçado a deixar seu país”, disse Reynolds. “Mas está claro que pessoas desesperadas que fogem da violência no Norte da América Central não são dissuadidas por políticas coercitivas duras, porque a vida em suas comunidades é simplesmente insustentável.”

“As medidas anunciadas pelos Estados Unidos confirmam a importância de ter sistemas de asilo eficientes e humanos e de que todos os governos atuem de forma coordenada para criar condições que evitem, antes de qualquer coisa, que as famílias tenham que fugir de suas casas”, acrescentou Reynolds.

 O ACNUR, que trabalha em 130 países e tem 70 anos de experiência operacional em todo o mundo, reafirma sua disposição a apoiar o Governo dos Estados Unidos para garantir que as pessoas que precisam de proteção internacional – como refugiados, solicitantes da condição de refugiado e apátridas – possam acessar esses direitos rapidamente e sem obstáculos.

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