O partido Nova Democracia diz que o branqueamento de capitais acelera a riqueza dos ricos e a pobreza dos pobres. “Os detentores do poder são os milionários do mundo num País de miséria extrema. Esta contradição é uma nudez política e governativa que coloca Moçambique em lista cinzenta do Grupo de Acção Financeira Internacional (GAFI) desde Outubro de 2022”, refere, em um comunicado enviado à nossa redacção, nesta segunda-feira.
Recorde-se o Comité Executivo de Coordenação para a Retirada de Moçambique da LISTA CINZENTA convocou, na semana passada, em Maputo, uma conferência de imprensa para anunciar os resultados do VII Relatório de Avaliação.
A Nova Democracia avança que as contas obesas da elite do Estado transbordam milhões de meticais extraídos dos crimes e convertidos em bens patrimoniais legais. Os governantes engravidam as suas contas bancárias com as fortunas dos crimes e dão partos da miséria ao povo sofredor.
De acordo com o Partido os endinheirados do Regime estão com os cofres lotados, por isso transformam dinheiro em infra-estruturas e as suas contas internacionais são alvos de investigação criminal, por isso trocam cifrões em patrimónios.
O partido liderado por Salomão Muchanga avança que os artigos ilegais de contrabandos, tráfico de drogas, tráfico de órgãos humanos, sequestros, esquemas financeiros, exploração ilegal de recursos, terrorismo, caça furtiva e assaltos aos bancos, são transfigurados em negócios e empresas para disfarçar a legalidade de fartura.
“Criam Gabinetes de Combate à Corrupção, para furtar aos seus gémeos. Aprovam Estratégia de Combate ao Branqueamento de Capitais e Financiamento ao Terrorismo, para ganhar lucros de orçamentos de guerras e mamar no alguidar do crime e da máfia”, sublinha, através de um comunicado enviado à Lupa News.