O secretário-Geral da Associação dos Escritores Moçambicanos (AEMO), Carlos Paradona, falando a Lupa News, disse que perder Marcelino dos Santos cria um vazio no seio da arte e literatura em Moçambique, e na poesia em particular. Marcelino dos Santos Morreu hoje (terça-feira, 11 de Fevereiro), aos 90 anos.
“Perder Marcelino dos Santos na sua qualidade de combatente desde a primeira hora na Luta
“Os escritores Moçambicanos lamentam com profunda mágoa o desaparecimento físico do poeta Marcelino dos Santos. Ele não morreu porque vive e viverá sempre com o seu povo, camaradas de arma, e confrades de letras. Não há palavras para descrever”, sublinhou Carlos Paradona.
Paralelamente, o filósofo moçambicano, Severino Ngoenha, falando à STV, destacou que
Um texto de João de Sousa refere que Marcelino dos Santos, nasceu no Lumbo, em 20 de Maio de 1929. Foi um político e poeta moçambicano. Marcelino dos Santos foi membro fundador da Frente de Libertação de Moçambique, onde chegou a vice-presidente. Depois da independência de Moçambique, Marcelino dos Santos foi Ministro da Planificação e Desenvolvimento, cargo que deixou em 1977 com a constituição do primeiro parlamento do país (nessa altura designado “Assembleia Popular”), do qual foi presidente até à realização das primeiras eleições multipartidárias, em 1994.
Segundo o texto, com os pseudónimos “Kalungano” e “Lilinho Micaia” tem poemas seus publicados no “Brado Africano” e em duas antologias da Casa dos Estudantes do Império, em Lisboa. Com o seu nome oficial, tem um único livro publicado pela Associação dos Escritores Moçambicanos, em 1987, intitulado “Canto do Amor Natural”.