MIRAYNDA E O CORDÃO AZUL

Por: Ignésia Isaltina Marcos

Em um planeta muito  distante da terra,  que se chama Marte , um marciano que pussuía um artefacto muito poderoso chamado cordão azul, subiu a sua nave espacial e colocou-se  em direcção à terra. Sucede que o marciano estava sendo persseguido por outros marcianos. Estes últimos queriam, a todo custo, o cordão azul.  O perseguido  veio a terra para entregar o cordão ao escolhido para o ter em sua posse e para se refugiar. Muitos anos depois, o marciano ainda estava escondido na terra  a espera do escolhido.

No ano de 1998 nasce o escolhido, uma menina chamada Miarynda Miler. Passados muitos anos, em um dia quando Miraynda, já  adulta,  ao voltar da da Faculdade, o marciano interpelou-a, o primeiro  já velhinho e morribundo.

– Toma, esse cordão é seu e por favor não o entregues à ninguém, muito menos à um marciano – do meu planeta. A Miraynda correu desesperadamente ao ver aquele ser completamente estranho para ela  que nem se apercebeu  que enquanto ela corria o cordão levitou e entrou para a sua pasta.

Quando ela chegou a casa estava sem folego por conta da longa correria. Na sala, Miraynda respirou bem fundo. Depois comprimentou os seus pais. Estes estavam  sentados no sofá  a ver televisão.

– Boa noite pai e mãe.

Boa noite filha como estas? -perguntaram os pais em silmultâneo.

-Estou bem, obrigada. Se  precisarem de mim estarei no meu quarto. No quarto Miraynda sentou na sua cama e começou a lembrar-se do marciano.  Não quis informar em casa o que sucedera ao longo do dia  para não preocupar os pais.  Minutos depois, saíu do quarto para a sala de jantar. Durante a refeição esteve em silêncio. No momento habitual voltou ao quarto, isto depois de jantar.

Na cama, deitada, adormeceu dado que o dia tinha sido diferente dos outros: agitado    e o econtro com o marciano. Mas depois todo o sono acabou. Decidiu levantar e fazer trabalho de casa, que poderia resolver no dia posterior. Ao abrir a pasta viu, entre os objectos,  o cordão. Sem se dar ao trabalho de pensar a respeito, pegou no cordão e atirou para fora pela janela do quarto.

– É melhor eu me deitar acho que estou a ficar louca.- E quando ela adormeceu o cordão começou a levitar e ficou bem agarado ao seu pescoço.

-Haaa! Oque é isso?- Reagiu  Miraynda, ao ver aquele cordão agarado ao seu pescoço. Assustada, griou até a mãe ouvir.

-Miraynda, oque aconteçeu, filha? –perguntou a mãe, muito assustada.

-Nada mãe. Eu estou bem.  Foi só um mau sonho.

-Tu assustaste-me – disse a mãe, com um ar de quem estava  chateada.

Pela ,manhã, no momento de matabicho, Miraynda continuava diferente e assustada. O cordão estava ao pescoço. Ela  colocou um cascol para que os pais nao notassem que ela tinha um lindo cordão e não perguntassem onde ela arrumou. Outra vez ela não disse nem uma palavra ao matabicho.

-Tchau mãe, tchau pai. Eu já vou. – Despediu , Miraynda, depois do pequeno almoço.

-Tchau Miraynda boas aulas para te. – Responderam os pais, em  simultâneo.

-Mas como é  que esse cordão escolheu a mim? O que fiz? – perguntou-se, Miraynda, em silêncio, quando ia à escola.

Pim!pim! e depois pam, era um acidente de carro, um rapaz atravessava a estrada. Sem ver o rapaz  foi atropelado por um carro que tentou evitar o assidende buzinando. Mas não valeu de nada porque mesmo assim o rapaz foi atropelado.

Miraynda viu aquilo. Ficou destroçada .

-Que pena daquele rapaz! Devia ser salvo.

 Do nada começou a soprar e o cordão azul começou a brilhar… (Continua)

Ignesia Marcosliteratura infantil
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