Na tarde desta segunda-feira, em Maputo, o empresário Lineu Candieiro marcou o fim da capanha eleitoral à presidência da CTA confiante na vitória. Na Katembe, em Maputo o jovem empresário sublinhou para para eleitores, empresários, membros da confederação e outros que se fizeram presentes: “Temos a coragem de afirmar: somos os vencedores morais, sociais e empresariais desta eleição. Porque ganhámos a confiança do sector. Porque resgatámos o espírito de esperança. Porque devolvemos à CTA o seu verdadeiro propósito: servir, representar e liderar com credibilidade.”
A candidatura de Lineu Candieiro não é um projecto pessoal. É um projecto coletivo. É a expressão da vontade de milhares de empresários que acreditam que é possível fazer diferente. Que é possível fazer melhor.”
Volvidos mais de 12 meses de preparação estratégica e 7 dias de campanha intensa e apaixonada, “Chegamos ao fim de uma jornada extraordinária. Uma jornada marcada pelo trabalho, pela escuta, pela reflexão e, acima de tudo, pela esperança.”
Lineu partilhou que os oito dias da campanha marcaram “dias de estrada, de encontros, de troca de ideias e de reafirmação do nosso compromisso com o sector privado moçambicano.”
Durante a campanha escalou quase todas as províncias do País. “Do Rovuma ao Maputo, do Índico ao Zumbo, levámos a nossa visão, partilhámos o nosso manifesto e, sobretudo, ouvimos com humildade cada empresário, cada associação, cada voz que clama por um ambiente de negócios mais justo, mais dinâmico e mais inclusivo. Sentimos na pele os desafios, os bloqueios, a frustração, mas também a força, a criatividade e a resiliência do empresariado nacional.”
A campanha, hoje ecerrada, segundo o candidato, não foi apenas uma apresentação de ideias. “Foi uma aula de país. Uma lição viva sobre as potencialidades e os obstáculos do nosso tecido empresarial. E saímos desta caminhada ainda mais preparados, mais determinados e mais confiantes de que a Lista A é a resposta certa para este momento da história da CTA.”
No contacto interpessol com os eleitores apresentou “um manifesto realista, ousado e profundamente patriótico. Nele, colocámos os pontos centrais que nos foram confiados por milhares de empresários ao longo desta jornada.”
Alguns dos pontos patentes no manifesto do jovem empresário incluem: A urgência de eliminar barreiras legais e burocráticas que sufocam os negócios; A necessidade de aprovar a Lei do Conteúdo Local para garantir oportunidades reais para as nossas empresas; O reforço dos mecanismos de acesso ao financiamento, com taxas justas e condições adaptadas à realidade moçambicana; não só.
Incluem igualmente o relançamento da indústria e do comércio interno como pilares do nosso desenvolvimento económico; E o investimento sério na melhoria da rede eléctrica, condição essencial para a actividade industrial florescer.
Durante o contacto com os empresarios da agremiação Lineu falou também “de um tema muitas vezes esquecido: o fortalecimento do associativismo empresarial. Acreditamos que só com associações fortes, organizadas e representativas é que poderemos construir uma CTA sólida, legítima e com voz real nas decisões de Estado.”
A lista “A” à presidencia da CTA assumiu o compromisso de ser verdadeiro interlocutor do sector empresarial junto ao Governo. “Não para reclamar, mas para propor. Não para dividir, mas para construir pontes. E propomos uma nova forma de liderar, com escuta activa, com presença regular nas províncias, com diálogo permanente com as associações e com espaço real para os jovens e novos players.”
As eleicoes para a presidencia na CTA estão marcadas para, já, próxima quarta-feira, 14 de Maio.