O grupo espanhol de música clássica, Trío Arbós, escala Maputo para um concerto único neste Sábado (13 de Outubro), no fim da tarde. Com acesso livre, o concerto terá lugar no salão nobre do Conselho Municipal da Cidade de Maputo.
Trío Arbós é um grupo de música clássica que se celebrizou através de temas como o “Schoenfield: Cafe Music”, “Los niños han gritado (2009-10)” e “Trío en do mayor ”. Com mais de vinte álbuns editados, a banda é formado por Cecilia Bercovich (violino), José Miguel Gómez (violoncelo) e Juan Carlos Garvayo (piano).
Entre fandangos, malagueñas, tientos, tangos e bulerías e ainda obras de Mauricio Sotelo, Elena Mendoza, Jesús Torres, Thierry Pécou e muitos outros compositores espanhóis e ibero-americanos, numa viagem fascinante através da música poderosa da península ibérica de raízes multiculturais, o grupo comemora este ano duas décadas.
O Trío Arbós, uma referência dos conjuntos espanhóis de música de câmara (com o National Music Award), Prémio Nacional de Música 2013 – o maior galardão da musical de Espanha – chega a Maputo pela primeira vez em seus vinte e dois anos de existência durante os quais se consolidou como um dos maiores grupos de música clássica da Espanha e não só.
O Trío Arbós actua com regularidade nas principais salas e festivais internacionais em mais 30 paises: Konzerthaus de Viena, Conservatorio Tchaikovsky de Moscú, Academia Sibelius de Helsinki, Wittener Tage für neue Kammermusik, Teatro Colón de Buenos Aires, Auditorio Nacional de Madrid, Festival de Kuhmo, Bienal de Venecia, entre outros.
O seu repertório vai desde as obras-primas do classicismo e romantismo (integrais de Mozart, Beethoven, Schubert, Mendelssohn, Schumann, entre outros) para a música do nosso tempo. Desde a sua formação em 1996, um dos principais objectivos do Trío Arbós tem sido a contribuição para o enriquecimento da literatura através da disseminação de novas obras para trio com piano.
O concerto é organizado pela Embaixada da Espanha em Moçambique em parceria com o Conselho Municipal da Cidade de Maputo e a Associação Cultural Kulungwana.