Os Estados Unidos da América anunciaram nesta quinta-feira (12) a sua decisão de se retirar da Organização das Nações Unidas para Educação, Ciência e Cultura (Unesco). A medida entra em vigor em Janeiro de 2018, no entanto, o país vai manter-se como membro observador.
Entre as razões por detrás dessa decisão, está “o contínuo viés anti-Israel” da organização. Em comunicado, o Departamento de Estado norte-americano, disse que a decisão não foi fácil e defende a necessidade de reformas na organização.
A directora-geral da UNESCO, Irona Bokova, em reação disse lamentar a decisão.
No entanto, horas depois do anúncio, Israel também deu a conhecer através do seu Primeiro-ministro a pretensão de deixar a organização. No seu anúncio, Benjamin Netanyahu considerou de corajosa a decisão dos EUA.
“É uma decisão corajosa e moral, porque a UNESCO se tornou um teatro do absurdo. Em vez de preservar a história, distorce-a”, afirmou citado pelo Público.
Em 2011, os EUA reduziram substancialmente suas contribuições em dinheiro para a Unesco, em protesto contra a decisão de permitir o ingresso pleno dos palestinos na entidade.
De acordo com a Globo, nessa altura, o financiamento norte-americano equivalia a pouco mais de 20% das verbas totais da Unesco.