Engenheiros opõem-se a intervenções pontuais no centro do país

A Ordem dos Engenheiros de Moçambique (OrdEM) na sua primeira reacção à passagem do ciclone Idai que fustigou na região centro do país defende a necessidade de um planeamento rigoroso e integrado das intervenções a serem feitas e que não se resumam apenas em intervenções pontuais.

“Apesar do carácter de urgência de que estas intervenções se revestem, é fundamental que os projectos e obras a realizar sejam pensados de uma forma integrada e de acordo com critérios de planeamento urbanístico e de ordenamento territorial devidamente estudados e submetidos à aprovação das entidades competentes,” refere aquela organização profissional em comunicado.

Para a OrdEM, entre as intervenções a serem feitas a nível das infra-estruturas, destaca-se recuperação/construção de um conjunto de infra-estruturas de saneamento básico (abastecimento de água e drenagem de esgotos pluviais e domésticos), vias de comunicação, fornecimento de energia, telecomunicações, obras hidráulicas (diques, barragens) e de protecção costeira.

Os engenheiros entendem que a situação de devastação na região centro de Moçambique deve ser encarada como uma oportunidade de criar melhores condições de vida para a população da região e de contribuir para um maior desenvolvimento regional e nacional. No entanto, “para isso, é fundamental que as intervenções que urge realizar obedeçam a um planeamento rigoroso e integrado e que não sejam apenas um conjunto de intervenções pontuais.”

No documento assinado pelo respectivo bastonário, Ibraimo Remane, a Ordem diz-se totalmente disponível para assessorar o Governo de Moçambique na gestão técnica ao nível do planeamento, projecto e execução das intervenções que urge realizar.

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