TEXTO: Bernardino Navurula
No país a COVID-19 mexeu com tudo, incluindo a economia e aceleração da fome no seio dos mais desfavorecidos. Não é para menos, muitos moçambicanos trabalham no sector informal e o Decreto do Estado de emergência veio sobrecarregar pessoas que dependiam da venda diária para passar uma refeição.
É o caso do avô Angelina Fito, que viu-se obrigada paralisar a sua actividade de venda de bebidas alcoólicas para obedecer as medidas preventivas, impostas pelo Decreto de Estado de emergência.
Angelina Fito, reside com netos no bairro de Chualuwa, arredores da cidade de Lichinga, província de Niassa, região norte de Moçambique. A pandemia veio agravar o custo de vida da vendedeira e os netos passam noites sem pão e de barriga vazia.
Um cenário que fez a questão de se fazer sentir mesmo ontem, 1 de Junho, dia internacional das crianças. Em pleno Dia Internacional das Crianças, os netos da avô Angelina tiveram que receber dos vizinhos.
Com um semblante visivelmente triste, os petizes informaram que quase sempre passam necessidades básicas para sobrevivência.
. Numa situação de desespero, Angelina Fito, clama por ajudado de pessoas de boa-fé para que apoiem-na com produtos de géneros alimentícios.
Fonte: TVM