Comércio: CPLP quer mobilidade de pessoas e bens

Há uma sensação de barreiras do empresariado, especificamente, ao nível dos países da língua portuguesa. Por conta disso, a classe ligada ao ‘mundo’ de negócio dentro dos países de língua portuguesa está a criar medidas para contornar a situação. A observação foi avançada hoje, em Maputo, na sequência da cerimónia de abertura da I Conferência Económica do Mercado.

 “É preciso que garantamos a circulação de pessoas e bens, porque ninguém circula dentro de uma casa com barreiras. É preciso abrir barreiras. Esperamos que os Estados façam a sua parte e nós, os empresários, faremos o nosso papel.’’ Disse Salimo Abdula, presidente da Confederação Empresarial da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CE-CPLP), durante o encontro de dois dias.

 “Queremos facilitar que os empresários consigam fazer o trabalho livres dentro do espaço da CPLP”, daí que “temos propostas concretas e serão discutidas e apresentadas no final e entregaremos a Secretária-Executiva que fará chegar a cimeira dos chefes do Estados em Julho próximo”, explicou.

Salimo Abdula considera a não mobilidade entre os países como um dos entraves do impulsionamento do comércio. A proposta, sobre mecanismos que visa facilitar a circulação de pessoas e bens, com vista a impulsionar o nível de trocas comerciais, na comunidade, deverá ser enviada em Julho do ano em curso para a análise à cimeira dos chefes do Estado a ter lugar em Cabo-Verde.

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