É a primeira vez que Moçambique submete uma candidatura ao óscar.
Quando se fala de cultura, no país, a situação de cinema carece de intervenção vindo de muitos sectores de promoção artística. O desenvolvimento cinematográfico ao nível desejado ainda é um sonho. Ou ilusão. Mesmo assim, recentemente produziu-se um filme com requisitos para o maior e mais prestigiado prêmio do cinema mundial, Óscar.
É a primeira vez que Moçambique submete uma candidatura ao óscar.
O site , já citado, avançou que ‘’Comboio de sal e açucar é descrito como um “épico moçambicano”, e um trabalho conjunto da produtora portuguesa Ukbar Filmes e da moçambicana Ébano Multimédia, num país com escassa produção cinematográfica de ficção.
Numa entrevista, em 2015, na sequência das gravações do filme, em Maputo, Licínio Azevedo disse que a inspiração para a pelicula surgiu durante a guerra, onde “fiquei sabendo de uma estória que se passava no Corredor Norte, que fazia entre Nacala e lado do Malawi. Moçambique era um grande produtor de chá e de açúcar na época. E mais: tinha grandes produções de açúcar. Mas depois você chegava aqui e pedia um chá diziam: temos chá mas não temos açúcar.’’
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Em uma conversa, o realizador, que faz filme desde os anos 70, deixou claro que não queria fazer trabalho de amador, nessa estória de amor no contexto de guerra. ‘O amor é uma coisa muito forte, duas pessoas que se conhecem e se apaixonam. E por outro lado a guerra é uma coisa muito dramática. Duas estórias muito fortes que se juntam. Uma muito forte, outra muito dramática.’’
De acordo com Notícias Ao Minuto, a 90.ª cerimónia dos Óscares está marcada para 4 de Março de 2018 em Los Angeles, Estados Unidos, mas o prazo de candidatura para o Óscar de melhor filme estrangeiro, onde poderá estar Comboio de sal e açucar, termina na próxima segunda-feira, 2 de outubro.