Primeira-Ministra de Moçambique, Benvinda Levi aponta soluções internas para contornar acordo assinado pelo Presidente dos Estados Unidos da América, Donald Drump, que interrompe as actividades da Agência dos Estados Unidos para o Desenvolvimento Internacional (USAID) e suspendeu todos os pagamentos por noventa dias.
Benvinda Levi sublinhou que que a medida de Donald Trump traz desafios para Moçambique daí que o país deve buscar soluções internas. “Já tivemos outras situações situações preocupantes. Então eu acredito que vamos conseguir gerir com os nossos recursos internos. É um grande desafio porque o apoio dos Estados Unidos da América é extremamente importante, particularmente nas áreas sociais. Então nós teremos que ver como é que vamos nos direcionar com os nossos recursos para que os sectores fiquem sem nenhuma estrutura e poderem desenvolver suas actividades. As principais áreas seria a área da saúde, mas há outros sectores que têm apoios significativos.”
A CNN Brasil que noticiou que a ordem executiva de Trump de cortar financiamento estrangeiro avançou que a medida levantou receios entre autoridades humanitárias e do Departamento de Estado. Essencialmente, toda a assistência estrangeira parece ter sido alvo, a menos que especificamente isentada.
Isso significa que a ajuda global à saúde, assistência ao desenvolvimento, ajuda militar e até mesmo a distribuição de água limpa podem ser afetadas. A mensagem fornece uma isenção apenas para assistência alimentar de emergência e financiamento militar estrangeiro para Israel e Egito.