Autoridades retiram 400 famílias em risco de serem atingidos pelo ciclone tropical

“Estamos a reforçar o transporte rápido das famílias que estão em zonas afectadas para zonas seguras, contando que a situação venha a ser grave”, disse Maria Madalena, delegada do INGC na província da Zambézia,

O Instituto de Gestão de Calamidade (INGC) disse hoje que vai proceder à retirada compulsiva de pessoas que estão zonas de risco de serem atingidas pelo ciclone tropical IDAI, no centro de Moçambique.

“Estamos a reforçar o transporte rápido das famílias que estão em zonas afectadas para zonas seguras, contando que a situação venha a ser grave”, disse Maria Madalena, delegada do INGC na província da Zambézia, em declarações à imprensa.

Madalena explicou apesar das previsões meteorológicas a situação tende em se agravar, por isso é urgente retirar as pessoas dessas zonas. Trata-se das províncias de Sofala e Zambézia, centro de Moçambique, onde segundo as autoridades meteorológicas o ciclone vai ser mais forte.

“É uma medida de precaução, por isso temos que proceder assim”, disse ela.

Os governos locais determinaram ainda que a partir de quinta-feira não haverá aulas, e que todos os alunos deverão permanecer nas suas casas e em locais seguros, para evitar vítimas.

O ciclone poderá influenciar o estado do tempo nas províncias do centro, onde se espera ventos muito fortes com uma velocidade que varia entre 190 a 210 quilómetros por hora, acompanhados de chuvas de mais de 150 milímetros em 24 horas.

O Conselho de Ministros decretou na segunda-feira estado de alerta vermelho no centro do pais devido as cheias que afectam as províncias de Tete e Zambézia.

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