Em mais uma acção de Café Fiscal, a Autoridade Tributária de Moçambique (AT) promoveu, recentemente, uma reflexão em torno dos crimes fiscais e contravenções na era da globalização económica e digital. Trata-se de uma iniciativa do Centro de Estudos Aduaneiros e Tributários (CEAT), uma unidade da instituição, que se dedica a pesquisa e criação de espaço para essa construção e partilha de ideias sobre matérias fiscais e aduaneiras, com vista ao fortalecimento do diálogo e da compreensão mútua sobre temas cruciais para o desenvolvimento e consolidação do sistema tributário moçambicano.
Para os organizadores do evento, na voz do Vasco Banze, Chefe de Divisão de Pesquisa e Investigação Científica, a realização deste debate é de capital importância, visto que num mundo dinâmico como o actual, os crimes fiscais e as contravenções tornaram-se mais sofisticados, muitas vezes envolvendo redes internacionais e apostam na utilização de tecnologias avançadas para ocultar rendimentos e evitar o cumprimento das obrigações tributárias. O que por si só, deve levar a AT a reflectir profundamente na necessidade de adaptar, investir em ferramentas de análise de dados, reforçar a cooperação internacional e desenvolver novas estratégias para detectar e combater a fraude e a evasão fiscal.