1° de Maio: Renamo lamenta “fenómeno” de contratos precários  no País

A Renamo lembra os desafios que os trabalhadores enfrentam diariamente nos locais de trabalho e sublinha que a data é celebrada num momento crítico, “onde a função pública, a espinha dorsal do nosso serviço à sociedade, não recebe os seus ordenados, as condições de trabalho, estão cada vez mais deterioradas, gerando um sentimento de descontentamento que permeia todo o sector público e privado.”

Numa mensagem assinada pelo presidente do partido sublinha que é inaceitável que aqueles que dedicam suas vidas ao serviço público sejam tratados com descaso.

“A falta de salários, os contratos precários para os profissionais do Ensino Superior, Saúde, a existência de Docentes nas universidades que tem mais de 10 anos de trabalho com contratos precários sendo pagos misérias por falta de concursos públicos, a falta de condições dignas de trabalho ultrapassa a questão financeira; é uma questão de dignidade, de respeito e de reconhecimento do nosso valor enquanto pedras angulares desta pátria”, sublinha Ossufo Momade

Ossufo Momade lembra que cada moçambicano, desde os professores que moldam o futuro, a polícia que garante a segurança publica, o agricultor que coloca comida nas mesas, os profissionais da saúde que salvam vidas, merecem ser valorizados e recompensados pelo seu trabalho árduo e dedicado como deve ser.

Mais do que nunca, “precisamos nos unir e erguer nossas vozes em um só clamor, melhores condições de trabalho e melhores salários para todos ou para ninguém. Devemos nos lembrar de que temos poder – o poder de nos organizarmos, de partilharmos as nossas experiências, lutar pelo país e de nos mobilizarmos em busca dos nossos direitos.”

No seu discurso público nas páginas do partido lamenta: “Não podemos permitir que a indiferença e a apatia continuem a corroer o que conquistamos com tanto esforço. Lembremos sempre que cada dia que passa sem que nossos salários esteja nas nossas contas, sem que nossos direitos sejam respeitados, é um dia a menos na construção de um Moçambique próspero.”

Assim, “convido a cada um de vocês a lutar ferozmente pelos seus direitos. Sejamos audaciosos! Exijamos salários justos, condições de trabalho dignas e um tratamento respeitoso por parte dos nossos governantes. Façamos isso não apenas por nós, mas por todos aqueles que se foram nesta luta operária e por aqueles que virão depois de nós. Essa luta não é apenas pela sobrevivência, é por um legado de justiça e dignidade.”

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