O Partido Nova Democracia (ND) avança que Moçambique está secularmente atrasado, “porque ainda não resolveu o problema de precaridade de trabalho e muito menos das desigualdades laborais extremas.”
Numa mensagem enviada à nossa redacção na sequência de celebração do 1° de Maio, Dia Internacional do Trabalhador sublinha: “O sistema explorador ainda é predominante no País, posto que os trabalhadores enfrentam condições cruéis de trabalho e salários de fome. Os acidentes de trabalho deixam provedores de família com deficiência permanente.”
Para o partido liderado por Salomão Muchanga es indeminizações das seguradoras não cobrem o grau de lesão e fatalidade e “os direitos dos trabalhadores são fraldas jogadas ao lixo.”
Por exemplo, continua, os professores e médicos são humilhados com salários esqueléticos e sem subsídios de risco. Os operários das indústrias e das obras são sobrecarregados com toneladas exuberantes e sem bónus de produção. Os militares e polícias são agredidos com volume de trabalho mecânico e sem progressão profissional. Os funcionários públicos trabalham em condições deploráveis e ganham abaixo das suas credencias académicas e profissionais.
Entende que o 1° de Maio, Dia Internacional do Trabalhador, é um marco memorial com duas faces:” por um lado, o derramamento de sangue dos operários, nas mãos dos burgueses e exploradores, e por outro, as conquistas laborais resultantes da unidade e revolta dos trabalhadores, que foram brutalmente dilacerados pelo sistema capitalista opressor. Mesmo assim, continuam a lutar pelos seus direitos de trabalho condigno.”