Jornalismo ao pormenor

Academia Militar lecciona igualmente outras línguas incluindo emakhuwa e swahili

Barulho em volta de xichangana

Barulho em volta de xichangana. O quadro das necessidades de docentes à tempo parcial- 2024 está a criar discussões nas redes sociais por causa da necessidade número 04, no Departamento de Línguas, referente à contratação de um docente de Xichangana. Muitos dizem que não faz sentido que a instituição leccione xichangana e apenas xichangana. Lupa News foi ao fundo e partilha novas informações para o esclarecimento do leitor.

 Baseando-se na leitura do documento amplamente partilhado nas redes sociais, muitos acham que há uma intenção cultural de “changanizar” o país, –  com um toque do poder político. Entre vários comentários não faz sentido que xichangana seja a única língua escolhida como Cadeira na Academia Militar Marechal Samora Machel; xichangana não tem expressão geográfica se comparado com emakhuwa e não faz sentido leccionar na Academia Militar se se ter em conta o terrorismo no norte de Moçambique. “devia ser swahili”, avançaram muitos críticos.

Lupa News apurou que a procura do docente de xichangana sucede para preencher o espaço de um docente da cadeira que nesta temporada está indisponível para exercer a actividade.

Lupa News apurou, igualmente, que no contexto das línguas Bantu, desde 2020, a Academia Militar lecciona três línguas locais tendo como linha de escolha a representatividade por região: norte – emakhuwa,   centro – xisena, sul – xichangana. E assertivamente a instituição lecciona também a língua swahili.

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